Svante Arrhenius:
Biografia:
Arrhenius, físico e químico de nacionalidade sueca, nasceu em Wijk, em 1859. Aos 22 anos de idade, Arrhenius já havia realizado muitas experiências relacionadas com a passagem da eletricidade através de soluções aquosa. Durante dois anos, trabalhando no laboratório da Universidade de Upsala, colecionou vários dados sobre centenas de soluções e concentrações. Formulou então uma hipótese de que as soluções aquosas contêm partículas carregadas, isto é, íons.
Tratava-se de uma proposição revolucionária e seus professores a acharam tão diferente de suas próprias ideias que, muito a contragosto, concederam-lhe o grau de doutor.
Sem se deixar desencorajar, Arrhenius enviou cópias de sua tese a outros cientistas. Embora muito poucos tenham tomado a sério suas idéias radicais, o grande cientista alemão Ostwald ficou tão entusiasmado que viajou para a Suécia a fim de encontrar-se com Arrhenius. Estimulado por esse apoio, Arrhenius foi estudar na Alemanha e Holanda. Finalmente, em 1889, foi publicado seu trabalho sobre a "Dissociação das Substâncias Aquosas".
Embora convidado a ir para Leipzig como professor da Universidade preferiu voltar à Suécia como conferencista e professor secundário em Estocolmo. Sua teoria ainda não havia conquistado aceitação geral e os que eram contra apelidavam os seus adeptos de "horda selvagem de Ionianos". Dois anos após esta nomeação foi eleito Presidente da Universidade e recebeu o prêmio Nobel, tendo sido o terceiro a recebê-lo no campo da Química. Finalmente, era Arrhenius reconhecido como um grande cientista, como há muito o merecia. Foi-lhe oferecida à ambiciosa posição de professor de Química na Universidade de Berlim, mas tendo o rei da Suécia fundado o Instituto Nobel de Físico-Química, em 1905 Arrhenius tornou-se seu diretor. Continuou sendo um pesquisador incansável e um cientista extremamente versátil até sua morte, em 1927.
Contribuições Científicas:
Svant Arrhenius, no final do século XIX, desenvolveu um amplo trabalho sobre dissociação de compostos. Em 1887, ele propõe a teoria de dissociação iônica, a qual dizia, que determinadas substâncias, quando dissolvidas em água, davam origem a íons positivos e negativos.
Svant Arrhenius, no final do século XIX, desenvolveu um amplo trabalho sobre dissociação de compostos. Em 1887, ele propõe a teoria de dissociação iônica, a qual dizia, que determinadas substâncias, quando dissolvidas em água, davam origem a íons positivos e negativos.
As experiências às quais Arrhenius se fundamentou se baseavam em condutividade elétrica em soluções aquosas.
Tendo estes conceitos de dissociação em mente, Arrhenius definiu um ácido como sendo um composto, que dissociado em água, libera íons H+.
Arrhenius definiu as bases como sendo compostos, que dissociados em água, libera íons OH-.
Quando se mistura uma substância ácida com outra básica, ocorre o que chamamos de reação de neutralização, que é uma reação exotérmica, ou seja, que libera calor ao ocorrer.
A reação de neutralização se baseia na reação entre os íons H+ (do ácido) e os íons OH- (da base), formando água como um dos produtos.
A definição de ácidos e bases de Arrhenius é utilizada até os dias atuais, entretanto, ela se aplica a poucas substâncias, principalmente, às que possuem H+ e OH- para serem liberados e só em meio aquoso.
Quando o retículo cristalino de cloreto de sódio entra em contato com a água, ocorre uma separação dos íons, fenômeno denominado de dissociação iônica. Os íons livres obtidos após a dissociação são os responsáveis pela condutividade elétrica.
Bibliografia consultada:
Equipe:
Ana Letícia Teles - 02
Dayana Driely -10
Islanara - 20
Karol Melo - 22
Rafaela Ferreira - 42
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